Augusto Alexandre – UX|UI|Product Designer https://augustoalexandre.tech Portólio de Serviços de Design de Augusto Alexandre. Designer com mais de 9 anos de experiência de mercado que passou por multinacionais como Serasa & Petrobras Mon, 23 Dec 2024 21:36:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://augustoalexandre.tech/wp-content/uploads/2024/12/Logo-Augusto-Alexandre-1-150x150.png Augusto Alexandre – UX|UI|Product Designer https://augustoalexandre.tech 32 32 Mood visual e discovery para pré campanha de vereador. https://augustoalexandre.tech/mood-visual-e-discovery-para-pre-campanha-de-vereador/ https://augustoalexandre.tech/mood-visual-e-discovery-para-pre-campanha-de-vereador/#respond Mon, 23 Dec 2024 21:23:56 +0000 https://augustoalexandre.tech/?p=573

Mood visual e discovery para
pré campanha de vereador.

Overview

Este projeto é essencial para construir uma marca para o candidato a vereador. Destaca elementos visuais distintos, diretrizes de comunicação e valores, fortalecendo sua presença e conexão com os eleitores.

My Responsabilities

  • Estratégia de Experiência: Criar jornadas eleitorais coerentes e acessíveis para aproximar o candidato dos eleitores;

  • Design de Interface: Desenvolver materiais visuais impactantes para plataformas digitais e impressas;

  • Pesquisa de Usuário: Realizar estudos para compreender necessidades e preferências do público-alvo;

  • Acessibilidade Inclusiva: Garantir que a campanha seja acessível a todos, considerando diversas habilidades e dispositivos.

Year & Project

2020 | Pré-Candidatura Vereador Durval Netto

Role

Assessoria de marca e comunicação

Project Duration

4 meses

Pesquisa e Análise

Na visão de um UX designer, minha análise da campanha do vereador destaca a importância de criar uma experiência impactante para os eleitores. Através da pesquisa e observação, pude identificar oportunidades-chave para aprimorar a interação e o engajamento.

Ao avaliar a campanha do vereador, meu foco é otimizar a jornada do eleitor, garantindo que cada ponto de contato seja eficaz e memorável:

  • Comunicação Clara: Verifiquei a clareza das mensagens e propostas, visando uma compreensão imediata.
  • Design Intuitivo: Analisei a usabilidade das plataformas, sugerindo melhorias para uma interação intuitiva.
  • Identidade Visual Coesa: Assegurei que a identidade visual esteja presente de maneira coesa, fortalecendo o reconhecimento da marca.
  • Acessibilidade Universal: Garanti que todas as plataformas sejam acessíveis, sem barreiras, para atingir um público mais amplo.
  • Engajamento Emocional: Propus ajustes para criar uma conexão emocional sólida entre o eleitor e as propostas.
  • Ampliação da Presença Online: Identifiquei oportunidades para expandir a presença online e alcançar um público maior.
  • Adaptação Móvel: Garanti que as plataformas sejam responsivas, oferecendo uma experiência coesa em dispositivos variados.

Ideação e Conceito

Desenvolvi um plano de ideação e conceito com base em oferecer uma experiência envolvente aos eleitores, com foco em autenticidade e acessibilidade.

1. Narrativa Pessoal: Destaco a história única do candidato, conectando-o aos eleitores com empatia e autenticidade.

2. Plataformas Engajadoras: Desenvolvo um trabalho específico nas redes sociais (instagram e Facebook) postagens com estratégias em marketing e estratégias utilizando o o tráfego orgânico e pago.

3. Inclusividade Visual: Adoto um design visual inclusivo, facilitando a compreensão das propostas e mensagens para todos.

4. Histórias Humanas: Destaco histórias reais de eleitores impactados positivamente pelo candidato, gerando empatia e confiança.

5. Compromisso Transparente: Enfatizo a clareza das propostas e o comprometimento em manter os eleitores informados.

6. Participação Ativa: Estimulo a interação com eventos virtuais, enquetes e conteúdo educativo, engajando os eleitores.

7. Foco Local: Destaco ações específicas para a comunidade, evidenciando o compromisso com o bem-estar local.

Desenvolvimento de Protótipo

Exploramos como os protótipos poderiam transformar a maneira como o candidato se conecta com a comunidade. Fizemos protótipos baseados no brandbook do partido, com uma identidade visual clara e unitária em redes sociais, sites e propagandas.

Testes de Usabilidade

Nos testes para a campanha do vereador, convidei eleitores representativos. Eles interagiram com o site e materiais de campanha, realizaram tarefas-chave, como explorar propostas e eventos. Observamos as suas ações, coletamos feedbacks em tempo real e registramos suas expressões faciais e comentários. Avaliamos a facilidade de uso, compreensão das mensagens e eficácia do design. Os insights obtidos direcionou a melhorias na experiência do eleitor, garantindo que a campanha fosse mais acessível, informativa e envolvente.

Resultados esperados

1. Engajamento Fortalecido: Espera-se um aumento na interação dos eleitores com a campanha, refletindo uma conexão emocional mais profunda.

2. Compreensão Clara: Os eleitores devem compreender de forma clara e imediata as propostas e mensagens do candidato.

3. Experiência Inclusiva: A acessibilidade das plataformas e materiais deve garantir que todos os eleitores, independente das habilidades, possam participar.

4. Feedback Significativo: Os eleitores devem fornecer feedback valioso, orientando a contínua melhoria da campanha.

5. Impacto Tangível: Os resultados da campanha, medidos por engajamento, feedback positivo e participação ativa, devem refletir um impacto positivo na comunidade.

Conclusão

Após o fim da campanha tivemos um desempenho excelente de 564 votos. (média da cidade para ser eleito: 594 min & 1300 máx) Com apenas R$280,00 investidos em tráfego pago e o restante dos esforços em tráfego orgânico. Com uma fã page criada no inicio da campanha chegando a 2 mil membros com taxa de 700 interações por posts, um instagram de 300 seguidores com um pulo para 1100 seguidores. Obtivemos uma vaga de suplente para o pré-candidato e diversas propostas para parcerias e secretárias, aonde o candidato garantiu uma popularidade excelente para sua próxima eleição.

Clique para ver o protótipo do projeto

© 2023 Augusto Alexandre. @augustoalexandredesigner

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Caso de Estudo de UX Design para Rebrand https://augustoalexandre.tech/caso-de-estudo-de-ux-design-para-rebrand/ https://augustoalexandre.tech/caso-de-estudo-de-ux-design-para-rebrand/#respond Mon, 23 Dec 2024 21:22:50 +0000 https://augustoalexandre.tech/?p=568

Caso de Estudo de UX
Design para Rebrand

Overview

Um produto chamado eCred da empresa Serasa oferece soluções inteligentes para o consumidor conseguir diferentes tipos de cartão de crédito para o seu perfil e diferentes modalidades de empréstimos. A empresa possui uma experiência para o consumidor tanto pelo seu site como pelo seu aplicativo

My Responsabilities

  • Renomear o produto”eCred” para algo mais inovador, cativante e memorável;
  • Melhorar a experiência do usuário no site, tornando-o mais intuitivo, acessível e atraente;
  • Aumentar a conversão de visitantes em clientes efetivos;
  • Fortalecer a identidade visual e a proposta de valor da marca.

Year & Project

2022 | Rebrand name and Website

Role

UX project Lead

Project Duration

6 months

Pesquisa e Análise

  • Como os usuários atuais percebem a marca “eCred”? O nome da marca é facilmente memorável?
  • Quais são os principais pontos fortes e fracos do site atual em termos de usabilidade e design?
  • Quais são os concorrentes diretos da “Serasa eCred”? Como eles se posicionam e se diferenciam?
  • Quais são as principais expectativas e necessidades dos clientes em relação a soluções de economia de energia?

Ideação e Conceito

Com base nas descobertas da pesquisa, realizei sessões de brainstorming para gerar ideias criativas para a nova marca e o redesenho do site. Eles exploram diferentes conceitos de identidade visual, nome de marca, fluxos de navegação, layout e funcionalidades. Os principais critérios aqui são a relevância do público-alvo e a aderência aos valores da marca.

 

 

Desenvolvimento de Protótipo

Após selecionar o novo nome da marca e os conceitos de design do site, a equipe criou protótipos interativos de alta fidelidade usando ferramentas de design e prototipagem. O objetivo é ter uma representação visual tangível de como a marca e o site serão após a implementação.

Testes de Usabilidade

Os protótipos são submetidos a testes de usabilidade com usuários representativos do público-alvo. Os testes são realizados para validar a eficácia das melhorias propostas e identificar possíveis pontos problemáticos no design e na experiência do usuário. As observações e feedback dos usuários são registrados e levados em consideração para refinamentos adicionais.

Implementação e Lançamento

Após incorporar as alterações com base nos resultados dos testes de usabilidade, a equipe de desenvolvimento trabalha na implementação do novo design e da nova marca no site. Paralelamente, uma estratégia de lançamento é planejada para divulgar a mudança de nome da marca e destacar as melhorias do site para os clientes existentes e potenciais.

Monitoramento e Melhoria Contínua

Após o lançamento, a equipe de UX Design e Marketing acompanha o desempenho do site e a recepção da nova marca. Eles coletam dados e feedback dos usuários para entender melhor o impacto das mudanças. Com base nas análises contínuas, ajustes adicionais são feitos para aprimorar ainda mais a experiência do usuário e a eficácia da marca.

Resultados esperados

  •  A marca será renomeada com um nome mais atraente e memorável, refletindo a proposta de valor da empresa.
  •  O site terá uma experiência do usuário aprimorada, com maior facilidade de uso e maior taxa de conversão.
  •  A empresa ganhará destaque no mercado de Crédito e atrairá novos clientes devido à sua marca forte e site otimizado.

Conclusão

Com um novo nome de marca mudado para Crédito e um site redesenhado, a “Serasa Crédito” estará melhor posicionada para enfrentar a concorrência, melhorar o posicionamento em SEO e oferecer soluções inovadoras de crédito para todos os clientes. Através do processo de UX Design, a empresa conseguirá fornecer uma experiência aprimorada aos usuários e construir uma marca mais sólida e bem-sucedida.

 

Clique para ver o protótipo do projeto

© 2023 Augusto Alexandre. @augustoalexandredesigner

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Vision about brand definitions https://augustoalexandre.tech/vision-about-brand-definitions/ https://augustoalexandre.tech/vision-about-brand-definitions/#respond Mon, 23 Dec 2024 21:21:41 +0000 https://augustoalexandre.tech/?p=563

Vision about brand
definitions (pt-br)

Ao conceber projetos digitais com ênfase na usabilidade, percorremos várias etapas: análise de dados, testes de usabilidade, pesquisa com usuários, elaboração de protótipos; estas são apenas algumas das etapas intrincadas no amplo universo da experiência do usuário. Além disso, nos deparamos com dilemas que requerem aderência às diretrizes de identidade visual estabelecidas antes do projeto, tais como: paleta de cores, formas, padrões e, especialmente, aplicações do logotipo.

No entanto, o que acontece quando essas diretrizes entram em conflito com os estudos e análises prévias?

Imagine esta situação: após imersões intensivas, pesquisa exploratória e dinâmicas em grupo concluídas, você e sua equipe estão prontos para dar vida ao design da experiência ideal. No entanto, surge um obstáculo inesperado: os alarmes das diretrizes de marca soam:

  • As cores do logotipo coincidem com as cores-padrão de feedback na interface, como, por exemplo, indicando resultados positivos e negativos;
  • O logotipo deve ser aplicado apenas na orientação vertical ou horizontal;
  • O sistema de grid estabelecido no manual da marca não se adequa à resolução do projeto;
  • O logotipo não pode ser associado a ícones ou possui elementos visuais que dificultam o reconhecimento dos ícones;
  • As diretrizes de aplicação do logotipo não contemplam reduções ou uso em dispositivos responsivos;
  • Entre outros desafios;

Desafios e possíveis soluções

Aplicação

No cenário ideal, as diretrizes da marca não apenas preveriam a redução do logotipo, mas também contemplariam sua aplicação em diversos contextos digitais. Logotipos que antecipam comportamentos responsivos são bons exemplos disso, assim como a aplicação em layouts horizontais e/ou verticais, uma vez que, no ambiente digital, o logotipo pode ser empregado em ícones de aplicativos, favicons, dispositivos de alta resolução, e uma infinidade de outros cenários.

O site responsivelogos.co.uk apresenta casos de marcas que adotam essa abordagem. Vale observar que elas passaram por ajustes visuais para enfocar o aspecto essencial do logotipo para facilitar sua identificação visual.

Um exemplo notável é a Uber, que resolveu o desafio de aplicar seu logotipo em diferentes tamanhos. Em suas diretrizes de design, são oferecidas definições sólidas para os tamanhos possíveis dos ícones do aplicativo.

Em suma, considerar esses aspectos antes do início do projeto ajuda a minimizar possíveis erros na execução. Vale lembrar que uma colaboração eficiente com a equipe técnica pode antecipar possíveis cenários de aplicação.

Cores

Um desafio significativo é lidar com as cores nas identidades visuais que correspondem a padrões de feedback do usuário na interface. O vermelho, por exemplo, muitas vezes está associado a ações negativas, alertas ou perigo, enquanto o verde está relacionado a confirmações e resultados positivos. Esses padrões cromáticos são frequentemente usados, e os usuários muitas vezes se guiam pela cor, em vez de ler o conteúdo da ação, o que pode resultar em problemas de usabilidade.

Um exemplo notável é o estudo de cores do Gmail, mencionado em um excelente artigo sobre o paradoxo do semáforo. Ele mostra como o Gmail inteligentemente usou a cor vermelha, a cor principal, no botão mais crucial da interface, enquanto empregou cores secundárias, como azul e cinza, para orientar acessos e configurações na ferramenta.

Uma solução viável é introduzir uma cor adicional neutra no manual da marca. Isso pode ser alcançado através do uso de uma cor auxiliar derivada das cores principais ou adotando cores contextuais, como tons de laranja ou rosa, semelhantes ao vermelho, para fornecer feedback negativo.

O Airbnb segue uma abordagem semelhante em sua paleta de cores. As cores primárias e secundárias são empregadas de acordo com a hierarquia de funções. Por exemplo, o distintivo tom rosa da marca é usado para o nome e o botão principal “Buscar”. Já na seção “Central de Ajuda”, a cor secundária, verde, é predominante, transmitindo tranquilidade e confiança na resolução de problemas.

Ícones

Algumas identidades visuais podem impor restrições ao uso de ícones, não prevendo sua aplicação ou apresentando linhas visuais que dificultam o reconhecimento. Isso pode causar problemas de usabilidade, especialmente quando a compreensão rápida de certas funcionalidades é essencial.

 

                                      

Como agir quando as linhas visuais da marca prejudicam o reconhecimento de um ícone?

 Se as linhas visuais estiverem prejudicando o reconhecimento da função do ícone, é importante validar essa suposição. A regra 80/10 é útil nesse caso: o ícone ideal é reconhecido por 80% das pessoas e até 10% podem não compreender. Uma possível solução é adicionar uma linha visual adicional que favoreça o reconhecimento. Dependendo do contexto, é possível conduzir mais testes para validar a suposição, como testes de reconhecimento ou compreensão. Esses testes ajudam a garantir usabilidade adequada e aceitação de uma linha visual alternativa para os ícones, beneficiando a experiência do usuário.

 

E quando o brandbook não possui ícones?

Crie-os! É sempre relevante lembrar que ícones bem empregados melhoram a experiência do usuário. Eles reduzem a curva de aprendizado para novos usuários, otimizam o espaço na interface, têm apelo visual e formam uma linguagem amplamente reconhecida. Apenas certifique-se de seguir boas práticas durante sua criação e considerar diversas aplicações.

Grid

Certos guias de identidade visual apresentam exemplificações de sistemas de grid. Esses sistemas são criados para estandardizar a concepção das representações visuais da marca. Contudo, esse esforço para simplificar a comunicação visual pode resultar em restrições na utilização prática.

Devido à sua datação, alguns manuais de identidade visual incorporam grids digitais baseados no contexto da época em que foram estabelecidos. Já estive envolvido em projetos em que a definição do grid era mais restrita do que os dados de pesquisa indicavam, pois a maioria dos monitores no contexto do projeto era maior.

Se o grid for empregado como fundamento para a construção digital, é crucial que esteja em consonância com o contexto do projeto. Para ilustrar, imagine que o manual da marca estabeleça um grid padrão de 1024×768 pixels com 12 colunas, como, por exemplo, o caso do site 960.gs. No entanto, é necessário ter em mente que a resolução atual e predominante é de 1366×768 pixels.

A não ser que a realidade do projeto e os dados confirmem que a maioria dos monitores possui dimensões diferentes, considerar um grid mais contemporâneo, como o grid 1140, pode solucionar esse impasse. Dependendo da situação, a utilização de grids distintas podem facilitar a identificação e a ênfase nas áreas requeridas. Um artigo completo sobre grids e design responsivo está disponível para consulta, caso haja interesse em aprofundar o assunto.

Negociação sempre se mostra como uma alternativa válida. 

O diálogo franco com o responsável pelo projeto frequentemente oferece auxílio. Apresentar as questões de forma técnica, identificando-as antecipadamente e propondo soluções, demonstra profissionalismo e eleva a qualidade do projeto. Também é viável solicitar a atualização dos manuais e até considerar a criação de manuais totalmente digitais, que possam ser ajustados conforme a necessidade. Empresas como Uber, Dropbox e Spotify têm adotado essa abordagem.

Negociação sempre se mostra como uma alternativa válida

O diálogo franco com o responsável pelo projeto frequentemente oferece auxílio. Apresentar as questões de forma técnica, identificando-as antecipadamente e propondo soluções, demonstra profissionalismo e eleva a qualidade do projeto. Também é viável solicitar a atualização dos manuais e até considerar a criação de manuais totalmente digitais, que possam ser ajustados conforme a necessidade. Empresas como Uber, Dropbox e Spotify têm adotado essa abordagem.

© 2025 Augusto Alexandre. @augustoalexandredesigner

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Refining based on customer feedback https://augustoalexandre.tech/refining-based-on-customer-feedback/ https://augustoalexandre.tech/refining-based-on-customer-feedback/#respond Mon, 23 Dec 2024 21:20:13 +0000 https://augustoalexandre.tech/?p=558

Refining based on
customer feedback (pt-br)

Em minha trajetória como designer de experiência do usuário (UX), recordo inúmeras ocasiões em que me deparei com suposições ou até mesmo convicções que eram tratadas como hipóteses. Inúmeras horas foram gastas em discussões infundadas durante reuniões, resultando em um desperdício de esforço, uma vez que nenhuma das ideias havia sido confirmada junto ao público-alvo essencial: os usuários.

Apesar dos nossos esforços em resistir a isso e entender que a prioridade para a maioria de nós, designers de UX, é ouvir os usuários, somos influenciados por fatores mais primitivos, como preconcepções e a tendência de confiar em nossa intuição.

Embora siga as estatísticas e rejeite hipóteses com base em números possa parecer desafiador, os benefícios são mais tangíveis quando consideramos o potencial dos resultados. Para ilustrar esse conceito, tomei como base um experimento descrito no livro “Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar”, de Daniel Kahneman.

Ao olhar para a imagem abaixo, responda de forma espontânea: É mais provável que o indivíduo representado seja um fazendeiro ou um designer?

Provavelmente, você pensou em um designer moderno, certo? Embora seja difícil imaginar um fazendeiro com roupas rasgadas, camisa xadrez e um estilo de cabelo alternativo, nos Estados Unidos existem três trabalhadores rurais para cada designer. Isso revela o quão facilmente podemos ser enganados por suposições e ignorar fatos concretos.

Agora, transportemos essa situação para os projetos que desenvolvemos diariamente. É perturbador perceber que muitas das nossas decisões cotidianas são tomadas com base na intuição.

Ao iniciarmos um produto digital, é crucial reconhecer que ele nunca será universalmente aceito. Cada interação com os usuários nos proporciona novos aprendizados, ideias e insights que guiam os próximos passos.

Com que frequência você se comunica com seus usuários? Mensalmente? Semanalmente? Diariamente? Qual é o ideal?

A resposta vale ouro. O ideal para nós é sempre que possível, ou pelo menos uma vez por semana. A interação com os usuários é tão fundamental para nossa equipe que se tornou um dos nossos princípios fundamentais:

 

  • Validar hipóteses com os usuários, pois testar com um cliente é mais eficaz do que presumir verdades em uma sala de reuniões.

Você pode encontrar mais detalhes sobre nossos princípios no artigo escrito por Arthur Castro: “Os Princípios que Orientam a InstaCarro na Revolução de um Mercado Tradicional“.

Então, por que não começar seus próprios testes hoje?

Vamos em frente! Prepare um plano, reúna sua equipe, promova discussões e realize testes com seus usuários, estabelecendo contato direto com eles para identificar comportamentos que podem ser benéficos para o aprimoramento do seu produto. Aqui estão algumas orientações úteis:

  1. Incorpore os testes e as conversas como uma prática constante. Defina a frequência com que isso será realizado, seja diariamente, semanalmente ou a cada quinze dias;
  2. Tenha uma compreensão clara do problema em questão e sempre que possível, comece a análise com base em dados quantitativos;
  3. Elabore um roteiro padrão que possa ser adaptado a várias situações, ajustando-o conforme os novos desafios surgem;
  4. Escolha suas perguntas com cuidado, buscando formulá-las de maneira neutra. Por exemplo, ao invés de perguntar: “Qual dessas duas páginas você prefere?”, experimente: “Qual dessas duas você indicaria a um familiar?”;
  5. Realize testes internos antecipadamente. Isso aquece os testes e inevitavelmente traz novos insights, antes mesmo de entrar em contato com os usuários;
  6. Agrupe os resultados de maneira simples, dando prioridade aos aspectos mais cruciais;
  7. Compartilhe os resultados. As pessoas que acompanham esses resultados podem fornecer dicas valiosas para abordar os pontos identificados.

© 2025 Augusto Alexandre. @augustoalexandredesigner

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Crafting APIs with a Focus on Human-Centered https://augustoalexandre.tech/crafting-apis-with-a-focus-on-human-centered/ https://augustoalexandre.tech/crafting-apis-with-a-focus-on-human-centered/#respond Mon, 23 Dec 2024 21:17:49 +0000 https://augustoalexandre.tech/?p=249

Crafting APIs with a Focus
on Human-Centered (pt-br)

Reunião Técnica: Uma Perspectiva da Vida Real Semelhante ao Velho Oeste

Muitas vezes, eu comparo certas reuniões técnicas, como aquelas dedicadas a definir Interfaces de Programação de Aplicativos (APIs), a verdadeiros confrontos do Velho Oeste. Se você trabalha com Experiência do Usuário (UX), provavelmente já se viu em uma situação como esta:

Na tarde de segunda-feira, você recebe um convite para uma reunião marcada para quarta-feira, das 10h ao meio-dia, mas que pode se estender - é aquela reunião na qual você se pergunta por que foi chamado.

O dia da reunião chega e, de cada lado da mesa, se senta um grupo diferente, cada um com seus próprios interesses. De um lado, os desenvolvedores; do outro, os líderes de negócios; e mais adiante, os donos de produto e os designers, que se sentem mais ou menos assim:

Quando estamos projetando soluções de usabilidade que requerem a integração de APIs, por exemplo, é comum concentrarmos nossas discussões no aspecto técnico do problema. No entanto, antes de mergulhar nas tecnologias, é fundamental direcionar nossas decisões e criar uma jornada centrada no que é mais importante: as pessoas.

Nas reuniões técnicas, um designer de UX pode se sentir como um forasteiro

Pode parecer simples, mas atualmente um dos maiores desafios ao trabalhar com tecnologia é superar as barreiras de comunicação entre desenvolvedores e designers. Um estudo conduzido pela IBM revelou que empresas globais relevantes apontam duas habilidades interpessoais como as mais valiosas: a capacidade de colaborar efetivamente em equipes e a comunicação eficaz no contexto corporativo, ambas ocupando lugares de destaque entre as cinco habilidades mais críticas.

Ok, Então, como evitar essa sensação de forasteiro?

O papel principal de um designer de UX é identificar os momentos em que os usuários interagem com um produto ou serviço. No entanto, ainda mais importante, um bom designer de UX é capaz de reconhecer quais expectativas os usuários têm em cada um desses momentos.

 

Por que isso é relevante?

Porque na maior parte do tempo, enquanto os desenvolvedores se concentram em escrever um bom código, os usuários de seu produto se preocupam em realizar tarefas e alcançar objetivos. Se analisarmos de perto, seu produto digital é uma sequência de momentos. Vejamos alguns exemplos:

 

O que passa pela mente dos usuários:

  • “Eu preciso fazer um pagamento”;
  • “Quero compartilhar esta foto”;
  • “Vou redigir uma postagem”;
  • “Quero comprar este produto”;

Essas atividades são momentos na vida das pessoas, e cada um deles gera uma expectativa.  Por exemplo:

 

 

Compreender esses momentos resulta em uma experiência de uma estrela: ⭐
Compreender as expectativas resulta em uma experiência de cinco estrelas: ⭐⭐⭐⭐⭐

Imagine, por exemplo, alguém que deseja fazer um pagamento e, ao chegar à tela de finalização da compra, encontra um obstáculo: a necessidade de fazer login no sistema. Ter que preencher várias informações torna a experiência equivalente a apenas uma estrela, uma vez que o usuário está em um momento crucial de sua jornada e espera efetuar o pagamento sem muitos esforços, já que já avaliou as etapas anteriores.


Oferecer uma experiência de cinco estrelas é possível ao disponibilizar um login sem atritos, como ao utilizar uma API de Conexão Social. Nesse caso, os usuários não precisam gastar muito esforço para prosseguir com seu objetivo. É aqui que a integração de uma API faz sentido, uma vez que essa conexão e esforço se concentram claramente nas necessidades das pessoas.

Outro exemplo diz respeito à antecipação de momentos e necessidades: o que fazer quando o usuário estiver offline? Se você simplesmente informar ao usuário que ele está offline, você ganha uma estrela. Na maioria das vezes, o usuário já sabe que está desconectado da internet.



Para proporcionar uma experiência de cinco estrelas, é possível disponibilizar funcionalidades offline, habilitando a sincronização automática quando a conexão é restabelecida. Isso justifica a utilização de uma API, auxiliando sua equipe a focar no desenvolvimento do que realmente importa.

Ok, Mas como falar a língua dos desenvolvedores?

Para se comunicar eficazmente com os desenvolvedores, é preciso cultivar empatia e compreender a jornada tecnológica. O ideal é que o planejamento técnico ocorra simultaneamente à identificação dos momentos e expectativas dos usuários. Vejamos um exemplo prático:

 

1. Inicie mapeando a jornada dos usuários, analisando os caminhos mais frequentes, os momentos-chave, os canais e os pontos emocionais críticos. Por exemplo, 67% dos usuários seguem este fluxo:

 

 

 

2. Após compreender a jornada dos usuários, é hora de sincronizar-se com a equipe e entender os aspectos técnicos. Trabalhe com sua equipe para compreender a arquitetura de sistemas do projeto. Provavelmente, existirá algo assim:

 


 

 

Neste exemplo, os sistemas são agrupados de acordo com os momentos dos usuários:

  • Fontes de tráfego, como mídia paga e canais orgânicos (por exemplo, Google AdWords ou Facebook Ads);
  • Sistemas acessados pelo usuário após ser impactado pela publicidade (por exemplo, E-commerce e o aplicativo do produto/serviço);
  • Ferramentas de análise de comportamento e mapeamento (por exemplo, Google Analytics e Hotjar);
  • Sistemas de gerenciamento e outras soluções (por exemplo, IBM Watson ou sistemas de gerenciamento de conteúdo);
  • Bancos de dados e Data Lake;
  • Outros sistemas (por exemplo, ERPs e outros);
“O livro ‘Software Systems Architecture: Working with Stakeholders Using Viewpoints and Perspectives‘ oferece insights e exemplos adicionais sobre como comunicar diferentes abordagens tecnológicas para várias partes interessadas.
Além disso, é válido considerar a inclusão de sistemas físicos potenciais que podem ser integrados ao ecossistema tecnológico. Por exemplo, pode-se pensar em conectar um sistema de Call Center diretamente aos pedidos feitos no comércio eletrônico.
Uma vez que se compreenda a jornada técnica, o próximo passo consiste em unir essas duas perspectivas. Essa integração pode ser adaptada de acordo com a fase do projeto em que se encontra: seja oferecendo uma visão do estado atual ou explorando as oportunidades e possibilidades de conexões que fazem sentido, conforme se cruza com a análise da jornada dos usuários.
Um exemplo a seguir ilustra as potenciais conexões e serviços que poderiam ser oferecidos para cada um desses momentos identificados.
 
 
 

Com essa abordagem concluída, podemos também visualizar o percurso que os usuários percorrerão no diagrama da arquitetura do sistema. Isso auxilia a equipe técnica na identificação das solicitações, conexões e futuras implementações que influenciarão a experiência dos usuários.

 

 

 

Embora seja fundamental compreender a jornada dos usuários, também é possível aprimorar as experiências ao compreender as limitações e oportunidades técnicas envolvidas na construção da Experiência do Usuário.

Como designers de experiências, estamos constantemente tomando decisões e negociando esses detalhes. Quem nunca concebeu uma experiência e só posteriormente descobriu que uma determinada função não era viável para desenvolvimento, ou que existiam mais funcionalidades a serem exploradas? Ter esse tipo de mapeamento oferece várias vantagens:

 

  • Maior engajamento da equipe;
  • Clareza nas necessidades;
  • Compartilhamento de objetivos;
  • Priorização transparente;
  • Planejamento estruturado;
 

É essencial lembrar que a empatia é importante para todos os envolvidos. Você pode se sentir como um estranho ao entrar em uma reunião técnica, assim como desenvolvedores podem se sentir deslocados ao participar de atividades exclusivas para designers. Portanto, é interessante criar estratégias para superar essas barreiras.

© 2025 Augusto Alexandre. @augustoalexandredesigner

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